Escutar educadores, repensar a educação
Mas não só o pessoal não docente precisa de refletir. Também nós, enquanto docentes, precisamos de olhar de frente para os nossos próprios vieses. Eles existem — conscientes ou não — e transparecem nas nossas práticas, nas nossas expressões, nos gestos e até nos silêncios. Rever esses padrões exige coragem e disponibilidade para aprender e desaprender.
Educar em Tempos de Sobrecarga
A minha experiência mostra-me, todos os dias, que o bem-estar de quem educa está diretamente ligado à qualidade das relações que se constroem em qualquer contexto de aprendizagem — da creche à universidade, da formação contínua ao ensino informal.
Quando o propósito se torna cuidado e presença na prática educativa.
Entre burocracias, metas impostas e ritmos acelerados, educar com intenção é mais do que um gesto: é um acto de resistência. Um acto profundamente humano.

