
Cuidar de quem educa: práticas possíveis no meio do impossível
Há dias em que a rotina nos engole antes mesmo de colocarmos os pés no chão. A escola, as crianças, os alunos, as reuniões, as exigências.
E depois, ainda, os outros papéis todos: mãe, filha, cuidadora, coordenadora, mediadora de conflitos — de fora e de dentro. Fala-se muito sobre o bem-estar de quem educa, mas pouco sobre o que isso significa quando tudo parece impossível.

O Educador cansado não ensina o que Sabe — Ensina o que está a Sentir.
Há uma verdade silenciosa que paira sobre muitas salas de aula, jardins de infância e reuniões pedagógicas: muitos educadores estão exaustos. Cansados não apenas fisicamente, mas emocional e mentalmente. E esse cansaço tem consequências — não só para quem o carrega, mas também para quem aprende.

O que acontece quando não nos organizamos?
No texto anterior, falei da organização como um pilar invisível — um suporte discreto, mas essencial, para que a vida (e a educação) aconteçam com inteireza. Mas e quando esse pilar falha? O que se perde quando não nos organizamos?