
Cuidar de quem educa: práticas possíveis no meio do impossível
Há dias em que a rotina nos engole antes mesmo de colocarmos os pés no chão. A escola, as crianças, os alunos, as reuniões, as exigências.
E depois, ainda, os outros papéis todos: mãe, filha, cuidadora, coordenadora, mediadora de conflitos — de fora e de dentro. Fala-se muito sobre o bem-estar de quem educa, mas pouco sobre o que isso significa quando tudo parece impossível.

Neurodivergência e Amor: Caminhos para uma Educação Fora da Norma
Amar o que é diferente é amar mais profundamente. A escola tradicional foi desenhada para a média. Mas nenhuma criança é média. Todos os dias, crianças que fogem à norma — que não se encaixam em tempos, testes ou expectativas comportamentais — são confrontadas com rejeição subtil, avaliações desajustadas e afetos condicionados à sua adaptação ao sistema.