Relembrar o que é Ser e Estar na Educação

Há formações que são mais do que momentos de aprendizagem — são reencontros com a alma da educação e com o que nos faz estar inteiros no ato de educar.

Há momentos em que a vida, silenciosamente, nos convida a parar. A respirar.
A olhar para o que fazemos — e, sobretudo, para o modo como o fazemos.

Foi isso que senti na formação que facilitei — “Cultivar o Bem-Estar na Educação: Práticas de Amor e Consciência.” Um reencontro com o essencial: o lado humano, simples e amoroso da nossa profissão. Entre rotinas e exigências, é urgente regressar à escuta interior e lembrar o que nos moveu a escolher a educação.

As partilhas das participantes tocaram-me profundamente.
Uma delas escreveu que esta formação foi “um convite a relembrar o lado humano, simples e amoroso da nossa profissão e de nós mesmos”.
Outra destacou a importância de parar e respirar, reconhecendo que, entre tarefas e prazos, muitas vezes esquecemos que o essencial não se mede em metas, mas em gestos. E houve ainda quem expressou gratidão por reencontrar, através das reflexões partilhadas, os valores que já a norteiam — valores que se fortalecem quando os reconhecemos em nós e nos outros.

Photo by Sage Friedman on Unsplash

Esses testemunhos são mais do que palavras: são ecos de consciência.
São o reflexo de um movimento interno — o de lembrar que o amor também exige discernimento, que a empatia se constrói na prática diária, e que o autocuidado é um compromisso ético com quem educa e com quem é educado.

Educar com Amor e Consciência não é um ideal distante.
É um caminho de coerência, feito de presença, de escuta e de relação.
É um exercício constante de ser — com os outros e consigo próprio.

Grata a cada pessoa que caminhou comigo nesta formação.
Grata pela confiança, pelas partilhas e por me lembrarem, uma vez mais, que a educação é um espaço vivo onde o amor se aprende, se pratica e se multiplica.

Próximo
Próximo

Escutar educadores, repensar a educação